Nem toda árvore produz apenas frutos. Algumas carregam histórias, memórias e raízes que atravessam gerações. O marmelo em Cidade Ocidental é mais do que um fruto: é um vínculo entre passado, presente e futuro, um símbolo da nossa identidade.
No século XVIII, os boiadeiros que vieram ao sertão goiano trouxeram junto a cultura do marmelo, mudas, saberes e a esperança de um futuro melhor. O fruto se adaptou à região e cresceu junto com a comunidade.
O primeiro registro de terra aqui é de 1746, e o marmelo já fazia parte do cenário. Nas cozinhas simples, as mulheres do campo faziam pela primeira vez o doce da marmelada, receita que conquistou a todos e começou a ser passada de geração em geração.
Hoje, o marmelo é celebrado na Festa do Marmelo, que teve origem na Capela Nossa Senhora D’Abadia, no Mesquita. O evento, que começou para ajudar na reforma da igreja, cresceu e virou um dos principais encontros culturais da cidade, reunindo cavalgadas, folia, missa, a tradicional corrida do marmelo e o reencontro das famílias locais.
O cultivo do marmelo atualmente gera trabalho, renda e oportunidades. Ele também ajuda a preservar a terra, a memória e os sonhos de quem valoriza a tradição como ponte para o futuro.
E mesmo após tantos anos e tantas gerações, o marmelo segue sendo símbolo e parte viva da história local, enquanto houver quem plante, colha e conte essa trajetória.
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