No sábado (8/11) o Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado (CMAEE) realizou a Segundo Espetáculo de Dança desta vez com o tema do Sítio do Picapau Amarelo, no Ginásio de Esportes Lindolfo Lima. A apresentação tem o objetivo promover a inclusão e valorizar o potencial artístico dos estudantes atendidos pelo centro.

“Mostra de dança movimenta todo mundo de uma forma muito ampla. Ela movimenta os pais, os professores, as crianças, é um espetáculo inclusivo. Além de incluir os nossos melhores parceiros, a Prefeitura, a Secretaria de Educação e tantos outros órgãos e apoiadores que nos ajudam”, explica a diretora Mac Léia Rodrigues.

Compareceram ao evento o prefeito Lulinha Viana, a secretária de assistência social, Josy Santos, a secretária de meio-ambiente, Jessica Braga, os vereadores Danielzinho, Sanches Paiva, bispo João Lázaro, Zé Divino e Rivadávia Neto.

O Projeto começou a ser desenvolvido em 2016 como uma ação para o desenvolvimento de habilidades psicomotoras e sociais aos estudantes atendidos no departamento de inclusão. Em 2017 foram iniciadas as apresentações municipais e 2018 a Cidade Ocidental se apresentou no festival de dança da Universidade Católica de Brasília (UCB), em Taguatinga.

“O projeto de dança desenvolvido pelo nosso Centro de Atendimento Educacional Especializado é de suma importância porque traz visibilidade para a educação especial, para esse trabalho tão bonito que é desenvolvido nesse centro por profissionais excelentes” afirma Patrícia Rodrigues, coordenadora executiva de educação especial inclusiva.

A cultura corporal do movimento, especificamente a dança faz com que os estudantes desenvolvam habilidades motoras, sociais, criatividade, contextualização com outras manifestações culturais como a literatura e a música.

“Socialmente a dança une pessoas de diferentes contextos, enquanto gera empatia entre os pares e os expectadores, além do desenvolvimento de vínculos entre as famílias, tornando o espaço acolhedor. Uma vez que eles observam o desenvolvimento dos seus filhos em cena e fora dela, a dança torna-se um meio de motivar e incluir”, explica a coreógrafa e professora Luciana Lima.

A direção, coordenadores, professores e o secretário escolar Wilson Alessandro, prepararam durante 2 meses os ensaios, arrecadação e produção dos materiais estéticos e mecânicos da apresentação.

“O resultado desse trabalho é algo incrível. Porque nós podemos ver o sorriso nos olhos dos pais. Além de trabalha a autoestima, para que eles acreditem que são capazes de coisas incríveis”, expressa a professora Hilda Fortunato.

Odinalva Silva mãe do aluno autista de 12 anos emocionada nos contou como se sente em vê a apresentação: “Esse festival é de extrema importância, de divulgação e a parceria da Prefeitura, da Secretaria de Educação e do CMAEE. O prefeito abraçar isso é muito importante para a comunidade autista, para os deficientes em si, divulgar a importância desse festival, que eles são capazes de fazer coisas que muitos acham que não são, mas eles são. Surpreende e lindo a apresentação deles”.

Ao final da apresentação, o prefeito de Cidade Ocidental, Lulinha Viana cumprimentou a todos e parabenizou a todos os envolvidos.

“O empenho dos professores acompanhando os alunos, a dedicação, o brilho no olhar dos pais, a vibração dos estudantes, mostraram a beleza de uma sociedade inclusiva. Quero parabenizar os professores, todos aqueles que estão dedicados, que cuidam dessas crianças a cada dia”, disse o prefeito Lulinha Viana.