Dados são do relatório do Núcleo de Endemias, referente às ações de 2018

Por FELIPE CHIAVEGATTO

O trabalho de combate à dengue em Cidade Ocidental foi divulgado este mês no relatório anual do Núcleo Municipal de Endemias. O documento apresenta os dados das ações de prevenção e combate à doença durante o ano de 2018 e mostra uma diminuição de 196,08% nos casos confirmados de dengue em comparação com o ano de 2017.

No ano passado foram 51 casos confirmados em toda a cidade. Em contraste, o ano de 2017 somou 151 casos. As causas do contágio, segundo o relatório, continuam sendo a falta de cuidado com os criatórios do mosquito, recipientes que acumulam água parada e reservatórios de água sem a devida proteção.

Esses focos de nascimento das larvas do mosquito Aedes Aegypti estão, em 90% dos casos verificados pela Secretaria de Saúde, dentro de residências. Por isso o trabalho dos agentes de endemias se concentra em visitas domiciliares feitas diariamente. Durante o ano de 2018, foram verificados mais de 107 mil imóveis, entre residenciais, comerciais, terrenos baldios, igrejas, escolas e órgãos públicos.

Os métodos de combate mais eficientes continuam sendo usados: o trabalho de conscientização dos moradores, a eliminação de possíveis criatórios e as ações educativas nas escolas públicas e particulares do município. De acordo com a Secretaria, este último tem sido um dos mais eficientes métodos de conscientização da população. “Uma criança, quando chama a atenção de um adulto para um tema como esse, consegue sensibilizar muito mais”, explica a gerente municipal de endemias, Andréa Soares.

O Setor de Informação, Educação e Comunicação (IEC) é quem faz as atividades preventivas, através de ações educativas. Com palestras sobre a dengue e outras doenças epidemiológicas, os profissionais atuam em escolas, igrejas, comércios e repartições públicas com palestrantes e agentes de endemias.

Para 2019, o secretário de Saúde, Douglas Martinho, prevê a ampliação das ações de educação e esclarecimento da população, além de atividades pontuais nos bairros e no centro da cidade, com blitzes educativas e distribuição de materiais informativos. “Nossa intenção é baixar ainda mais os casos, mas para isso, precisamos da colaboração dos moradores em todos os níveis da sociedade”, alerta Douglas Martinho.

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