O mês de abril começou levantando um tema de extrema importância: o Autismo. Na última sexta-feira (05), a Prefeitura Municipal de Cidade Ocidental em parceria com a Secretaria Municipal de Educação realizou na orla do Lago Jacob, a Corrida Azul.
O objetivo da corrida é conscientizar e sensibilizar a população com informações sobre o autismo e reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas por essa síndrome neuropsiquiátrica. Os transtornos do espectro autista (TEA), como o nome sinaliza, englobam uma série de diferentes manifestações.
Segundo a coordenadora do CMAEE, Lídia Sena, a corrida azul promoveu várias ações aos alunos autistas e com outras deficiências. “Sempre buscamos incluir a comunidade em atividades relacionadas ao autismo. Tentamos sensibilizar a sociedade para aproximar os alunos, do cotidiano social proporcionando maior vivência e sensibilização através deste evento tão importante para nossa sociedade”, afirma à coordenadora.
De acordo com o secretário municipal de educação, Anderson Luciano, o evento é uma chance de chamar a atenção da sociedade sobre essa data especial. “Estamos aqui para mostrar a integração da prefeitura com as diversas entidades que militam em prol da conscientização sobre o autismo. É compromisso da Prefeitura de Cidade Ocidental oferecer todas as condições para que as pessoas com autismo, além de seus familiares, possam dispor de acompanhamento psicossocial para que eles possam ser incluídos na sociedade”, afirma o secretário.
Para o Prefeito Fábio Correa, a corrida azul tem a preocupação de conscientizar todas as pessoas a respeito do direito da pessoa com deficiência. “Sempre buscamos realizar uma programação especial. Participar de ações como essas é um direito deles. É importante que todos participem, acreditem, mobilizem suas famílias. Tudo aquilo que está em nosso alcance, temos feito para garantir dias melhores a essas crianças e adolescentes”, destacou o prefeito.
Autismo
O autismo aparece nos primeiros anos de vida. Apesar de não ter cura, terapias e medicamentos e, claro, muito amor podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. O autista olha pouco para as pessoas, não reconhece nome e tem dificuldade de comunicação e interação com a sociedade.
Após o diagnóstico, os pacientes devem fazer tratamentos de habilitação e reabilitação para estimular as consequências que o autismo implica como dificuldade no desenvolvimento da linguagem, interações sociais e capacidades funcionais. Essas características demandam cuidados específicos e singulares de acompanhamento ao longo das diferentes fases da vida.
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