O fim da espera para muitos pacientes se deve ao correto investimento dos recursos

FELIPE CHIAVEGATTO

Um dos principais gargalos da saúde pública em todo Brasil é a fila de espera por cirurgias eletivas. Não é preciso procurar muito para encontrar histórias de pessoas que esperam anos para que hospitais particulares realizem as cirurgias. Alguns até morrem antes de serem contemplados.

Em Cidade Ocidental, o Governo Municipal tem feito o possível para diminuir a fila de espera para realizar esses procedimentos de baixa e média complexidade. A constatação é feita através dos números de cirurgias realizadas entre 2017 e 2019.

Em apenas três anos, com os recursos do MAC (Média e Alta Complexidade) e do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC) de cirurgias eletivas, foi possível realizar 1.086 cirurgias, muito mais que o número anterior, entre 2013 e 2016, quando foram realizados apenas 55 procedimentos.

As cirurgias mais procuradas são de hérnia, cirurgias ginecológicas e de varizes. Em todos os casos o governo tem pago valores abaixo da tabela normal, economizando os recursos públicos e, assim, podendo atender mais pessoas por ano.

As cirurgias de hérnia, por exemplo, têm o valor de R$ 6 a 10 mil reais na rede particular. Com o convênio do Governo Municipal, esse valor cai para R$ 2,4 mil. O mesmo ocorre com a cirurgia de varizes, que custa R$ 10 mil na rede particular e para o Governo sai por R$ 2,6 mil. Mais uma amostra de economia.

MAMOGRAFIAS E ECOGRAFIAS

Em outros procedimentos mais simples, como mamografias e ecografias mamárias, a fila foi completamente zerada pela administração atual. Ou seja, os exames desta natureza são marcados mais rápido e não há ninguém esperando meses, com acontecia antigamente.

Além de acelerar os exames, o convênio ainda baixa os custos para os cofres públicos. As ecografias mamárias, que na rede articular custam em média R$ 80, saem, para os cofres públicos, por R$ 50. Ou seja, nesta conta, o Governo Municipal consegue fazer três ecografias pelo preço de duas na rede particular. São mais mulheres atendidas por menos custos.

O segredo para tal conquista é, segundo o prefeito Fábio Correa, a correta aplicação dos recursos. “Se o recurso já está em conta, não vamos esperar para aplicar em favor da população, desde que seja com responsabilidade e transparência”, justifica o prefeito.

As cirurgias e procedimentos são realizados em hospitais do estado de Goiás, a maioria deles particulares quando o SUS não disponibiliza o procedimento ou mesmo a internação em locais próximos à residência do morador.

SERVIÇO

Para marcar cirurgias pelo Sistema Único de Saúde, procure primeiro uma Unidade de Saúde.